quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mil vezes obrigada!



Após longos meses voltei ao mirante de Joinville e lá do alto... vendo o dia amanhacer calmamente sobre a cidade a felicidade invade o meu ser... Este distanciamento, a mudança de ponto de vista... a cidade e seus castelos de lego...o mar... o canto dos pássaros!
O caos perfeito!... Só me resta respirar profundamente e dizer Obrigada!!!!!!

O grande presente é estar presente!

Um lindo raiar do sol dia 14 de novembro de 2010.

* Como não estava com a câmera tomo emprestada esta belíssima imagem publicada na internet, site http://br.olhares.com/mirante_em_joinville_foto2093252.html com os devidos créditos a Willian Lana.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Indispensáveis:

* Cosquinha;
* Dor na barriga de tanto rir;
* Cara inchada de tanto chorar;
* Silêncio;
* Bagunça de criança;
* Guerra de bolinha de papel; (muito bom!)
* Olho no olho;
* Comer com vontade e fazer "hummmmm";
* Beijo na boca com barulinho estalado;
* Incenso de arruda, vela de canela e essencia de alecrim;
* RESPIRAR PROFUNDAMENTE!!!!....

"Eu sou existência, consciência e felicidade!"

quinta-feira, 22 de julho de 2010




Em busca da felicidade deixamos de viver...
Tentando evitar a dor não deixamos passar o que se foi e depois choramos pelo sofrimento, evitando sofrer prendemos o choro e temos gastrite, para curar a gastrite nos entorpecemos e fazemos uma dieta deprimente... vivemos sem sol, sem cor,sem riso alto, sem choro incontido... Em busca da felicidade amordaçamos nossa criança interior e esquecemos de olhar no olho e correr ao sol, não falamos alto, não cochichamos ao pé do ouvido... aprendemos a existir mornamente, a sentar com postura, a usar os talheres... não dormimos nas madrugadas frias, não dormimos nas madrugadas quentes...não acordamos tarde, não acordamos cedo... não acordamos nunca..

Ha muito abri mão de certas convenções e ainda me espanta a leveza interior de meu ser em uma risada incontida, em um choro bem chorado daqueles de deixar a cara inchada e a sensação de alma lavada... Nestas horas uma alegria serena invade meu ser e eu somente digo "Obrigada, a vida é maravilhosa!"...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Ator
Plínio Marcos
Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o bastante para fazê-lo indiferente às desgraças e alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave no qual ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu em sua vida.
Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade, e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que, por desencanto ou medo, se sujeita, e por aí inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação.
Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos nos quais não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e os autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator.

O público vai ao teatro por causa dos atores. O autor de teatro é bom na medida em que escreve peças que dão margem a grandes interpretações dos atores. Mas, o ator tem que se conscientizar de que é um cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade, e sobretudo um transbordamento de amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de seus personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidade padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem.

Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor, que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter – não é o dinheiro, não são os aplausos - é a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica. (1986)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Excelente documentário experimental de 1989 que é sempre atual!

Ilha das Flores
Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge Furtado
Elenco Ciça Reckziegel
Ano 1989
Duração 13 min
Cor Colorido
Bitola 35mm
País Brasil



Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.


Ficha Técnica
Produção Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart Fotografia Roberto Henkin, Sérgio Amon Roteiro Jorge Furtado Edição Giba Assis Brasil Direção de Arte Fiapo Barth Trilha original Geraldo Flach Narração Paulo José

Assista aqui







sábado, 24 de janeiro de 2009

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008